Submissões

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Condições para submissão

Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos autores.
  • A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista; caso contrário, deve-se justificar em "Comentários ao editor".
  • O arquivo da submissão está em formato Microsoft Word, OpenOffice ou RTF.
  • URLs para as referências foram informadas quando possível.
  • O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos em Diretrizes para Autores, na página Sobre a Revista. 

    Foi informado o ORCID (https://orcid.org/register) de todos os autores, no momento da submissão do artigo.

     

  • Em caso de submissão a uma seção com avaliação pelos pares (ex.: artigos), as instruções disponíveis sobre como assegurar a avaliação pelos pares cega, disponível em Diretrizes para Autores , foram seguidas.

Diretrizes para Autores

A Revista Tellus é uma publicação do Núcleo de Estudos e Pesquisas das Populações Indígenas (NEPPI) da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB).

Está voltada para a publicação de trabalhos sobre as populações indígenas e as diversas temáticas que estejam imbricadas com estas populações, como: fronteiras, território, educação, saúde, relações étnico-raciais, colonização, modernidade, entre outros.

Seu objetivo é veicular materiais diversos, relacionados à etnologia indígena ou aos estudos interdisciplinares que tenham interface com as ciências que se relacionam com essa temática, e possibilitar a divulgação de textos escritos por autores indígenas.

Todo o conteúdo publicado pela Tellus é acessível gratuitamente e pode ser utilizado desde que sejam respeitados os direitos autorais.

Orientações Gerais:

1 A periodicidade da Revista Tellus é quadrimestral.

2 Todos os textos submetidos devem apresentar título em português e inglês.

3 A Revista Tellus aceita para publicação textos em que, necessariamente, um dos autores deverá ter o título de Doutor.

Destacamos que a autoria deve ser informada no sistema, para que se garanta a “Avaliação cega pelos pares”, ou seja, os arquivos não devem conter a informação dos autores.

4 Os trabalhos devem ser apresentados com seu conteúdo rigorosamente corrigido e revisado. A Revista Tellus não se responsabilizará pela revisão dos textos.

5 Os autores que publicarem textos na Revista Tellus só poderão publicar novamente após o período de um ano.

NOTA: Após a publicação e a leitura de provas, não será possível realizar alterações.

6 Formatos e Normas:

  1. O texto deve ser digitado em folha A4, utilizando fonte Times New Roman, tamanho 12, com espaço 1,5, as margens devem ser de 3 cm, superior e esquerda e 2 cm, inferior e direita.
  2. As ilustrações (fotografias, gráficos, mapas, desenhos, entre outros) devem ser numeradas, tituladas e referenciadas, quando reproduzidas de outra fonte. Encaminhar no corpo do texto e submeter separadamente (documento suplementar) em arquivos de imagem (JPG, TIF, WMF ou EPS), numeradas na sequência em que aparecem (sem compressão) e resolução mínima de 300dpi no tamanho final pretendido para a publicação. Largura máxima: 12 cm; altura máxima: 16 cm (ou 1417x1890 pixels).
  3. Nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável ou título incluído na sentença, devem observar as normas técnicas da ABNT – NBR 10520, de julho de 2023. Exemplo: Cadogan (1952, p. 20) ou (Cadogan, 1952, p. 20).
  4. Nas citações indiretas (paráfrases) a indicação de página é opcional.
  5. As citações diretas com mais quatro linhas, devem ser destacadas no texto com recuo de 4 cm em relação à margem esquerda e corpo menor de letra, sem aspas, com espaço simples. Transcrições de falas, independente do número de linhas, seguem o mesmo modelo.
  6. As notas explicativas devem constar no rodapé da página, em algarismos arábicos.
  7. As referências devem estar dispostas em ordem alfabética e seguir as Normas Técnicas da ABNT – NBR 6023, de novembro de 2018. Desabilitar macros ativas (ex. Mendeley, Endnote etc.). Elas devem estar livres para a diagramação.

1 Artigos:

Esta seção é composta por artigos inéditos, traduções de artigos ou ensaios bibliográficos. Os textos devem conter entre 5.000 e 10.000 palavras, limitados a 30 páginas e oito imagens, em língua portuguesa, incluindo, referências bibliográficas e notas de rodapé; resumo entre 100 e 250 palavras; abstract em inglês, acompanhado de três a cinco palavras-chave em português, inglês (keywords). As imagens devem ser inseridas no texto e enviadas em arquivos separados pelo sistema (jpeg, png, tif), como documento suplementar e com resolução de 300dpi.

2 Documento:

Divulga documentos históricos relevantes, atuais ou do passado, infográficos, relatos de eventos científicos ou de assembleias relacionadas à questão indígena. Devem ser acompanhados por uma apresentação da pesquisa, com até 250 palavras, do(s) referido(s) documento(s), bem como a transcrição do(s) mesmo(s) quando estiver(em) ilegível(is) ou manuscrito(s), e traduzido(s) para o português, quando se encontrar(em) em outra língua.

3 Escritos Indígenas:

Têm como objetivo publicar textos produzidos por autores indígenas, em português, ou na língua materna com tradução para o português, que abordem pontos de vista sobre questões históricas, relatem saberes, conhecimentos tradicionais, contos, entre outros. As publicações desta seção não precisam necessariamente seguir o rigor da metodologia científica exigido na publicação de artigos. É um espaço para que esses autores reproduzam narrativas diversas em estilo próprio. Pretende-se valorizar o estilo original de expressão dos autores. Deverão conter até 10.000 palavras. Nesta seção aceita-se a proposição do título do trabalho em língua materna.

4 Iconografia:

Esta seção tem como objetivo apresentar imagens e suas narrativas. A iconografia, entendida pela Tellus, se refere a um conjunto de imagens que são traduzidas e contextualizadas pelos autores que as publicam, em um processo dialético entre imagem e texto. Nesse sentido, a seção pretende “traduzir” informações icônicas aos leitores, sendo elas: reprodução de fotografias, desenhos e obras de arte, entre outros. Deverão apresentar a referência completa da(s) obra(s) veiculada(s), especificando: autor(es), título, local, data e características físicas do objeto (se for o caso). O texto que apresenta o documento iconográfico, deve conter até 2.000 palavras, em língua portuguesa, incluindo referências e notas de rodapé; e resumo entre 100 e 250 palavras em português e inglês (abstract), acompanhado de três a cinco palavras-chave (keywords).

5 Entrevista:

As Entrevistas devem ser com pessoas que têm se dedicado a pensar, a produzir e a vivenciar questões que se relacionam com os povos indígenas. A Revista Tellus entende que a abertura desse espaço deve ser dada também a pensadores tradicionais que não navegam pelo ambiente acadêmico. Os textos devem ser acompanhados por uma apresentação sobre o entrevistado.

6 Resenhas:

As Resenhas não devem ultrapassar 3.000 palavras. É indispensável a indicação da referência bibliográfica completa da obra. As obras resenhadas devem se relacionar com o foco e o escopo da revista.

Artigos

Política padrão de seção

Dossiê: Povos Indígenas, Populações Tradicionais e os Estudos Críticos do Desenv

Prazo de envio de artigos para o dossiê está encerrado.

 

(Temos interesse em textos que investigam o denso e complexo espaço que envolve a reflexão sobre as populações indígenas e outras populações tradicionais quando se confrontam com projetos e planos de desenvolvimento econômico.)

Dossiê: Bartomeu Melià: espanhol de nascimento, paraguaio por opção e guarani

Bartomeu Melià (1932-2019) transformou a escrita e os olhares sobre o mundo Guarani.  Não é exagero afirmar que na atualidade não há como escrever teses, dissertações, artigos e livros sobre Guarani sem referenciar Melià, não apenas porque ele produziu uma extensa bibliografia, mas pela profundidade e radicalidade com que escreveu seus artigos e livros. Em nenhum momento vacilou em apresentar os Guarani como um povo moderno ou, como chegou a dizer, “quase pós-moderno, pela forma como sabem entrar em contrato conosco”.: “No es el Guaraní en la Inovou na criação de uma História Guarani, ao propor novas abordagens historia, ni el Guaraní de la historia, sino la historia del Guaraní, en cuanto que es éste quien sabe sus tiempos y los siente [...]". Como jesuíta não poupou críticas às reduções Guarani do século XVII e XVIII comandadas pelos colegas de ordem, destacando a dramaticidade das mesmas: “uma colônia dentro da colônia”. Desconstruiu o conceito idílico da terra sem mal e demonstrou que para o Guarani o conceito está relacionado às práticas ecológicas. Incorporou elementos contemporâneos à etnologia Guarani como o Teko Porã, o bem viver na dimensão deste povo. A partir de suas ideias, configura-se uma identidade política e histórica Guarani construída por subjetividades corporificadas e racializadas, acorde com perspectivas epistemológicas que se preocupam, cada vez mais, com a descolonização do ser e do saber: “su piel es una escritura de hecho. Y la piel se convierte en mensaje.” 

Bartomeu Melià foi, também, árduo defensor dos Guarani, no que se refere ao seu direito de existir e viver de maneira transfronteiriça. Coordenou os trabalhos de elaboração e publicação do Guarani Retã (2008) e do Mapa Continental Guarani (2016). Foi expulso do Paraguai por Stroessner justamente por defender os povos indígenas que estavam sendo vítimas da ditadura militar. No Brasil foi atacado pelos ruralistas na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Funai e Incra, como mentor da ideia da Nação Guarani.  

Dedicar um número especial da Revista Tellus a Melià é uma justa homenagem, embora aquém da grandeza do pesquisador.  De toda forma, queremos que as futuras gerações conheçam quem foi Bartomeu Melià não apenas pelos seus escritos, mas por pessoas que conviveram com ele, compartilharam reflexões e lutas.  

Convidamos a todos e todas que se sentirem desafiados/as a produzir artigos para compor o presente dossiê, destacando-se o espanhol que havia em Melià; o Guarani que faz casa em Melià; o padre jesuíta que levou Melià a ser cidadão planetário; e o paraguaio em Melià.  

Dossiê: Autonomias indígenas, negras e camponesas

O dossiê reunirá artigos que descrevem e analisam as diversas formas como, América Latina afora, as experiências políticas negras/indígenas/camponesas que vêm sendo conhecidas como “autonomias” estão associadas à emergência de ontologias políticas originais, convertendo-se em práticas e discursos que têm demonstrado potencial de influenciar de forma decisiva o debate público moderno/ocidental. Essa ação renovadora tem particular acento no que tange ao questionamento sobre a forma como a modernidade demarcou polos como natureza e cultura, humano e não humano, razão e crença etc. – aproximando-se da reflexão apropriada na antropologia a respeito das chamadas “cosmopolíticas” – e, por extensão, da discussão proposta pelo campo conhecido como ecologia política. Além disso, trata-se de ambientes associados a históricas reivindicações dos povos indígenas por autodeterminação e, nesse sentido, bastante propícios para o diálogo com o campo dos estudos descoloniais.

Nos mais variados contextos latino-americanos, as autonomias têm estado associadas, por exemplo, à busca por autodeterminação dos povos indígenas, ou ao reconhecimento de soberanias nos territórios, sobre os recursos minerais, hídricos etc. Ao mesmo tempo, mostram-se um ambiente excepcional para o debate sobre as dimensões ontológico-políticas implicadas nas reivindicações dessas populações etnicamente diversas. O presente dossiê propõe-se a apresentar um breve panorama das muitas discussões que vêm emergindo no continente, relacionadas a esses ambientes de construção de autogoverno e autodeterminação que têm se tornado verdadeiros laboratórios de ideias e práticas alternativas.

Dossiê Estudos indígenas, políticas curriculares e políticas linguísticas

Dossiê Estudos indígenas, políticas curriculares e políticas linguísticas: a década das línguas

A Educação Intercultural Bilíngue (EIB) aparece de modo especialmente evidente em políticas públicas para as populações indígenas nas últimas quatro décadas. Esteban Emilio Mosonyi – editor da Declaração de Barbados (janeiro de 1971), foi um dos primeiros pesquisadores a cunhar o termo em 1970. Desde então, políticas públicas e uma multiversidade de planos, currículos, estudos, promovem prioridades sobre a educação indígena e os direitos linguísticos. Em 2019, a Assembleia Geral das Nações Unidas, declara a década internacional das línguas indígenas (2022-2032). Talvez, as mudanças mais importantes nesse período, sejam a substituição dos parâmetros assimilacionistas a modo de odisseias multiculturais baseadas em instrumentos jurídicos e constitucionais ao longo da Américas Latina. Neste propósito, este dossiê busca congregar pesquisas sobre políticas linguísticas e políticas curriculares indígenas debatendo conflitos, polissemias e diferenças.

Prazo para submissão: 10/06/2022

La Educación Intercultural Bilingüe (EIB) ha sido especialmente evidente en las políticas públicas para las poblaciones indígenas en las últimas cuatro décadas. Esteban Emilio Mosonyi – editor de la Declaración de Barbados (enero de 1971), fue uno de los primeros investigadores en acuñar el término en 1970. Desde entonces, las políticas públicas y una multiplicidad de planes, planes de estudios, derechos, han promovido prioridades y convicciones sobre la educación indígena y los derechos lingüísticos. Talvez los cambios más importantes sean la inicial sustitución de parámetros asimilacionistas y homogeneizadores, a modo de odiseas multiculturales sustentadas en instrumentos jurídicos constitucionales en toda América Latina. Así, este dossier busca recopilar investigaciones sobre políticas curriculares y políticas lingüísticas indígenas, debatiendo sus conflictos, polisemias y diferencias.

 

Dossiê: Resistências e estratégias dos povos indígenas contra o racismo e as violências coloniais

O dossiê objetiva apresentar análises interdisciplinares, de autores indígenas e não indígenas, sobre os processos de violências, institucionalizados ou não, que têm promovido cada vez mais exclusões e ataques aos povos indígenas. Consistem, tais processos, numa construção pari passu com a própria formação do País. Visibilizar os processos atuais de violência e racismos contra os povos indígenas se constitui como meio não apenas de denúncia acadêmica sobre tais práticas, mas também de diagnosticar alternativas para ultrapassá-las. Por isso mesmo, o Dossiê se apresenta como resultado de pesquisas, mas, também, como uma agenda aberta de investigação, sempre em andamento e atenta a todas as dimensões e espaços em que se apresentam tais práticas racistas e violentas – associadas às políticas indigenistas ou às reproduções preconceituosas com a qual se erige um olhar colonial sobre os povos indígenas –, bem como às estratégias indígenas de enfrentamento ao racismo e o colonialismo interno.


Organizadores: Antonio Armando Ulian do Lago Albuquerque (Unemat/UFSB) e Spensy Kmitta Pimentel (UFSB)

Submissões: até 30/10/2022.

Dossiê: Campanhas pela Erradicação do Racismo na Educação Superior na América Latina (Cátedra UNESCO-UNTREF): relatos e experiências indígenas e afrodescendentes (Período 2020-2022)

O Dossiê contará com o número máximo de 17 artigos sendo considerados três
critérios para a publicação dos mesmos:
1) As experiencias das equipes de trabalho de distintas Universidades e Instituições
de Educação Superior que apresentaram e desenvolveram suas propostas em
qualquer uma das referidas campanhas realizadas nos anos de 2020, 2021 e 2022
(cada artigo deverá contar com ao menos um autor com título de Doutor/a).
2) Experiencias e/ou narrativas das populações indígenas que participaram
vinculadas às equipes de trabalho das Universidades e/ou Instituições de Educação
Superior que apresentaram e desenvolveram suas propostas em qualquer uma das
referidas campanhas realizadas nos anos de 2020, 2021 e 2022 (somente se
admitirão artigos de autoras/es indígenas). Serão admitidos até cinco publicações.
3) Artigos das/dos integrantes da equipe de trabalho da Cátedra UNESCO Educação
Superior, Povos Indígenas e Afrodescendentes na América Latina/UNTREF que
realizaram o apoio e acompanhamento das ações desenvolvidas pelas distintas
Universidades e/ou Instituições de Educação Superior na América Latina, que
participaram nas campanhas durante o período de 2020 a 2022.
Os artigos submetidos devem ser originais (inéditos) e estarão sujeitos a avaliação
por parte da Revista Tellus. A equipe organizadora do Dossiê sugerirá possíveis
avaliadoras/es.
Os artigos deverão ajustar-se aos formatos e normas estabelecidas pela Revista
Tellus.

Dossiê: Universidades Interculturais Indígenas no Mundo

Convidamos autores/as que se dedicam ao tema a escrever artigos sobre as Universidades Interculturais Indígenas em sua atuação no mundo, suas redes, resistências e cosmovisões para contribuir com o debate de uma outra universidade possível, o que responderia a um importante momento de reimaginação política.

As políticas desta Seção seguem os mesmos critérios do fluxo contínuo de artigos da Revista Tellus.

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