Cotidiano da educação escolar indígena: da resistência às possibilidades de diálogos interculturais
DOI:
https://doi.org/10.20435/tellus.v21i46.768Palavras-chave:
educação escolar indígena, professores indígenas, interculturalidadeResumo
O texto buscou evidenciar o cotidiano da educação escolar indígena e discutir os limites e o empenho de seis professores indígenas em promover diálogos interculturais, em sua sala de aula, em duas escolas localizadas na Reserva Indígena Francisco Horta Barbosa em Dourados, no estado do Mato Grosso do Sul. Com base nos estudos pós-críticos, a partir da inspiração da etnografia educacional, os instrumentos utilizados foram a observação e a entrevista semiestruturada, além de cartazes, figuras e desenhos produzidos pelos alunos, os quais foram cedidos à nós pelos professores supracitados. A pesquisa evidenciou que mesmo com a invisibilidade por parte das gestões educacionais, os professores buscam possibilidades para que os seus alunos aprendam, resinifiquem sua cultura sem, contudo, ignorar a cultura ocidental que os cercam.
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