A ocupação dos Sabanê da área dos rios Roosevelt e Tenente Marques. (parecer antropológico e lingüístico)

Autores

  • Edwin Reesink Antropólogo, Departamento de Antropologia e Museologia – PPGA - UFPE

DOI:

https://doi.org/10.20435/tellus.v0i29.342

Resumo

Resumo: O objetivo deste texto é fornecer subsídios antropológicos e lingüísticos que resumem o estado do conhecimento nestes dois campos a respeito do território histórico de ocupação do povo Sabanê antes que foram removidos, por uma série de injunções de ordem involuntário, da região que consideram como sendo legitimamente como “a sua terra”. Para tal utilizamos as fontes históricas disponíveis, tanto documentos escritos como a tradição oral dos Sabanê, que, frisa-se, esclarecem a história da sua expulsão das aldeias originais na região comprendida entre os rios Roosevelt e Tenente Marques (e as áreas laterais nas margens destes rios), o subsequente deslocamento para a aldeia Aroeira, e mostra algo do modo de vida atual nesta Terra Indígena fora da região tradicional dos Sabanê. Os pontos mais importantes deste percurso constituem a construção da Linha Telegráfica por Rondon, a decadência da Linha, o avanço dos Cinta Larga e o reagrupamento organizado pelo Funai na época da frente colonizadora da BR 364. Hoje os Sabanê moram em terra alheia, compartilham a aldeia com outros povos e expressam o desejo legitimo de retornar a sua terra de origem para construir uma aldeia etnicamente homogêneo: um retorno à sua terra e uma morada de e para os Sabanê.

Biografia do Autor

Edwin Reesink, Antropólogo, Departamento de Antropologia e Museologia – PPGA - UFPE

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Publicado

2016-02-22

Como Citar

Reesink, E. (2016). A ocupação dos Sabanê da área dos rios Roosevelt e Tenente Marques. (parecer antropológico e lingüístico). Tellus, (29), 135–151. https://doi.org/10.20435/tellus.v0i29.342

Edição

Seção

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