O teatro sem máscaras das meninas Truká

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20435/tellus.v18i36.509

Palavras-chave:

tribo Truká, justiça ambiental, agência das jovens, autodeterminação, performance teatral.

Resumo

No Brasil, após 500 anos de colonização, as populações tradicionais no sertão pernambucano ainda são vistas como descendentes, caboclos, não legítimos indígenas, como os povos da Amazônia ou Cerrado. Mas se percebem como índios e lutam para manter-se como tal. Esse artigo é resultado de uma pesquisa desenvolvida na Ilha Assunção, no do Rio São Francisco, em Cabrobó, onde se construiu a obra da transposição do rio. Nessa região conhecida como o Polígono da Maconha, vive a tribo Truká, ameaçada pelo tráfico, a construção de usinas e a transposição. Pretendemos demonstrar como as jovens indígenas assumem um protagonismo na luta pela manutenção da terra e a preservação da identidade étnica através do teatro. Destacamos a forma como superam as normas tradicionais de gênero com a resistência política e a arte de representar.

Biografia do Autor

Loreley Gomes Garcia, PPGS/UFPB

Professora Titular PPGS/UFPB

Doutora em Sociologia

Referências

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Publicado

2018-08-20

Como Citar

Garcia, L. G. (2018). O teatro sem máscaras das meninas Truká. Tellus, 18(36), p. 153–172. https://doi.org/10.20435/tellus.v18i36.509